Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Inês Geraldo, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

O presidente norte-americano, Joe Biden, espera poder traçar, em contacto com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, uma retaliação "significativa", mas não desproporcional, após a última barragem de mísseis de Teerão sobre o território do Estado hebraico. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Reuters

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por Lusa

Biden pede a Netanyahu que minimize impacto sobre os civis no Líbano

O Presidente norte-americano Joe Biden instou na quarta-feira o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a "minimizar o impacto sobre os civis" no Líbano, particularmente em Beirute, manifestando apoio ao "direito de Israel de proteger os seus cidadãos do Hezbollah".

A Casa Branca (presidência norte-americana) não adiantou detalhes, na sua nota sobre a conversa telefónica entre Biden e Netanyahu, sobre a esperada resposta de Israel ao ataque com mísseis do Irão, em 01 de outubro.

Os dois governantes concordaram em "manter contacto estreito durante os próximos dias, diretamente e através das suas equipas de conselheiros de segurança nacional", detalhou ainda.

Joe Biden, que há sete semanas não falava diretamente com o líder israelita, "sublinhou a necessidade de uma solução diplomática" para permitir o regresso das populações civis do norte de Israel e do sul do Líbano.

Os Estados Unidos, por outro lado, já não apelam, como fizeram há dez dias, a um cessar-fogo no Líbano, afirmando, pelo contrário, apoiar a ofensiva israelita, com base nos seus sucessos recentes desde o assassinato do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Mas temem um cenário semelhante ao de Gaza e estão a tentar regular a resposta israelita.

Depois de uma campanha de ataques aéreos maciços lançada a 23 de setembro contra bastiões do Hezbollah em todo o Líbano, Israel tem liderado uma ofensiva terrestre no sul do país desde 30 de setembro, expandida esta semana para as zonas costeiras do sudoeste.

"Até agora, temos assistido a incursões terrestres limitadas", salientou na quarta-feira o porta-voz da diplomacia dos EUA, Matthew Miller.

Os Estados Unidos advertiram Israel contra qualquer ofensiva no Líbano que "se assemelhe" ao que aconteceu na Faixa de Gaza, devastada por um ano de guerra implacável travada por Israel em retaliação pelo ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023.

Na terça-feira, Benjamin Netanyahu tinha avisado que o Líbano pode sofrer a mesma "destruição e sofrimento" que Gaza, e apelou aos libaneses para "libertarem o seu país" do Hezbollah, um movimento aliado do Irão.

No que diz respeito a Gaza, o Presidente norte-americano e Benjamin Netanyahu, segundo a Casa Branca, falaram da "urgência de relançar a ação diplomática para libertar os reféns detidos pelo Hamas".

Estas negociações, realizadas sob a égide dos Estados Unidos, do Egito e do Qatar, estão paralisadas, com Washington a sublinhar em particular que o Hamas não mantém quaisquer conversações há semanas.

Joe Biden considerou ainda "imperativo restaurar o acesso [para ajuda humanitária] ao norte" do território palestiniano, onde o Exército israelita realiza intensos bombardeamentos e fechou estradas.

O número de mortos na Faixa de Gaza, onde Israel mantém há um ano uma intensa ofensiva militar, ultrapassou hoje os 42.000, a maioria mulheres e crianças, adiantou, num comunicado, o Ministério da Saúde local, tutelado pelo grupo extremista palestiniano Hamas, que controla o enclave desde 2007.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Após ter enfraquecido o Hamas numa ofensiva em Gaza, Israel transferiu a maior parte das operações contra o Hezbollah no vizinho Líbano em meados de setembro.

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por Lusa

EUA admitem "profunda preocupação" com ações de Israel em Gaza

Os Estados Unidos da América (EUA) admitiram hoje "profunda preocupação" com várias ações de Telavive na Faixa de Gaza, evidenciando uma mudança na retórica norte-americana de defesa incondicional de Israel face ao conflito no Médio Oriente.

Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) convocada pela Argélia e pela Eslovénia, com o apoio da França, para abordar a situação humanitária em Gaza, a embaixadora norte-americana questionou a forma como Israel tem conduzido a sua guerra contra o Hamas no enclave palestiniano, especialmente em relação à crise humanitária, e apelou a Telavive que adotes "medidas urgentes" para mudar essa trajetória.

"Os Estados Unidos estão preocupados com a situação no norte de Gaza, incluindo o anúncio de Israel de uma nova ordem de evacuação para várias comunidades. Estamos particularmente preocupados que os civis palestinianos não tenham para onde ir", observou Linda Thomas-Greenfield.

"Já há relatos devastadores das condições miseráveis na zona humanitária no sul e centro de Gaza, para onde mais de 1,5 milhões de civis deslocados fugiram. Essas condições catastróficas foram previstas meses atrás e, no entanto, ainda não foram abordadas. Isso deve mudar, e agora. Apelamos a Israel para tomar medidas urgentes para fazê-lo", instou a diplomata.

 

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por RTP

Israel diz ter intercetado drone iraquiano

As forças militares de Israel revelaram esta quarta-feira que intercetaram um drone que se aproximou de território israelita através do Mar Vermelho, minutos depois de a Resistência Islâmica no Iraque ter anunciado que tentou atingir Israel com drones.
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por RTP

RTP em Israel. Líbano está a atingir território israelita a norte

Os enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias estão a acompanhar no terreno o conflito no Médio Oriente.

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por RTP

RTP no Líbano. Há confrontos diretos no sul do país

Os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos estão a acompanhar no terreno o conflito entre Israel e Líbano.

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por RTP

Ofensiva israelita aumenta número de deslocados internos no Líbano

Com a guerra no Médio Oriente a ganhar intensidade, cresce o número de deslocados internos no Líbano. O país não tem capacidade para acudir às necessidades básicas dos desalojados cada vez em maior número. Quem não tem onde ficar dorme na rua.

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por Lusa

Soldados içam bandeira de Israel em Maroun al-Ras, sul do Líbano

Soldados israelitas hastearam na terça-feira a bandeira de Israel numa colina no Líbano, a sul da cidade de Maroun al-Ras, a um quilómetro da fronteira - uma ação divulgada nas redes sociais que desencadeou uma onda de reações.

As tropas israelitas ergueram a bandeira no "Jardim do Irão", um parque situado no sul da cidade, que contava com muitas imagens do ayatollah Khomeini e do líder supremo da República Islâmica, Ali Khamenei.

O local tem um modelo da Cúpula da Rocha, que faz parte da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar mais sagrado do Islão e um símbolo comum entre milícias palestinianas, mas também entre os combatentes do grupo xiita Hezbollah.

Um vídeo mostra um grupo de soldados a colocar uma bandeira israelita no meio das instalações destruídas do parque, no cimo de uma colina.

Segundo o diário israelita Walla, o parque era um local que os "altos responsáveis iranianos costumavam visitar".

O Exército israelita iniciou as suas operações terrestres "limitadas" no sul do Líbano na madrugada de 01 de outubro, com o objetivo de empurrar os combatentes do Hezbollah para norte do rio Litani, acima da zona desmilitarizada definida pela ONU após a guerra de 2006.

Israel tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, concentrados principalmente no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.

Na quarta-feira, o Exército confirmou ter atacado fábricas de armamento e um quartel-general dos serviços secretos do grupo xiita nos subúrbios sul de Beirute, um bastião do Hezbollah conhecido como Dahieh.

As forças israelitas ordenaram também a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas a sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira e bastante a norte do rio Litani, depois de terem na semana passada enviado tropas para o sul do Líbano.

Nos ataques israelitas, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.

Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.

O chefe do Estado-Maior do Exército israelita prometeu hoje que Israel irá continuar a atacar "sem descanso" o Hezbollah no Líbano.

"Vamos continuar a atacar o Hezbollah intensamente, sem lhe dar a mínima trégua ou oportunidade de recuperação [após os] graves danos que lhe infligimos", declarou o general Herzi Halevi, citado num comunicado do Exército israelita.

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Hezbollah lança novos ataques contra o norte de Israel

Foto: Ayal Margolin - Reuters

O Hezbollah continua a atacar território israelita a norte. O movimento xiita libanês lançou 90 rockets.

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Ataques do Hezbollah fazem vários mortos entre população israelita

Foto: Gil Eliyahu - Reuters

O ministro da defesa de Isreal diz que a retaliação ao Irão será letal, precisa e surpreendente. Pela primeira vez desde a incursão terrestre no Líbano, os ataques do Hezbollah causaram mortos em território israelita.

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Enviado das Nações Unidas no Líbano pede trégua

Uma enviada das Nações Unidas no Líbano disse esta quarta-feira que uma trégua de 21 dias entre o Israel e o Hezbollah "ainda está em cima da mesa" enquanto se espera por uma resolução para reforçar a segurança na fronteira entre o Líbano e Israel.

"Precisamos de um mapa realista para a implementação, dos dois lados, da resolução 1701. E isto tem de incluir uma implementação clara e reforço de mecanismos", declarou a enviada Jeanine Hennis-Plasschaert.

"No fim do dia, foi a falta de implementação da resolução 1701 nos últimos 18 anos que levou à difícil realidade dos dias de hoje".
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Exército israelita vai continuar a atacar Hezbollah

O líder do exército de Israel prometeu esta quarta-feira que o país vai manter o Hezbollah como um alvo, garantindo que os ataques continuarão "sem descanso" para que o grupo não consiga recuperar. 

"Continuaremos a atacar o Hezbollah com intensidade, sem permitir algum descanso ou recuperação", disse Herzi Halevi em comunicado.
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Joe Biden e Benjamin Netanyahu falam ao telefone após semanas de silêncio

Joe Biden no seu gabinete de trabalho na Casa Branca, Washington Reuters

O primeiro-ministro israelita e o presidente norte-americano falaram esta quarta-feira ao telefone, numa rara conversa direta. Há sete semanas que não se falavam oficialmente e nunca tinham conversado sem intermediários sobre a intensificação do conflito no Líbano.

A vice-presidente Kamala Harris esteve igualmente presente na conversa. 

A resposta que Israel planeia dar ao Irão, após o ataque com quase 200 mísseis, de 1 de outubro, foi um dos principais assuntos debatidos no telefonema, que durou 30 minutos.

Biden e Netanyahu têm uma relação difícil e o norte-americano já terá mesmo insultado o israelita, em reunião e à porta-fechada. O jornalista Bob Woodward, no seu livro "War", reporta que Biden acusa regularmente Netanyahu de não ter qualquer estratégia e de ter gritado "Bibi, que m...?" em julho, após ataques israelitas perto de Beirute e no Irão. Fonte próxima do presidente dos EUA confirmou que as interações entre ambos os líderes se caracterizam amiúde por linguagem dura, direta, sem filtros e "colorida".

A porta-voz da Administração norte-americana, Karine Jean-Pierre, descreveu posteriormente o telefonema como "direto" e "produtivo", revelando que durou 30 minutos.

A Casa Branca referiu ainda que "as conversas sobre a resposta ao Irão prosseguem" e que "não podemos e não iremos deixar que o Líbano se torne numa nova Gaza".

Já o enviado de Israel às Nações Unidas disse que o telefonema entre Biden e Netanyahu tinha sido "positivo". "Apreciamos o apoio dos Estados Unidos", afirmou.

O telefonema coincidiu com a anulação da visita ao Pentágono, nos Estados Unidos, do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prevista para esta quarta-feira, a pedido de Netanyahu.

Gallant afirmou hoje que a resposta de Israel ao Irão irá ser "letal, precisa e surpreendente".

O Departamento de Estado referiu, depois da realização do telefonema entre Biden e Netanyahu ser divulgada, que os Estados Unidos estão "extremamente preocupados" com a situação humanitária em Gaza, particularmente no norte do enclave.

"Tem sido abordada nalgumas conversas urgentes entre os nossos dois governos", indicou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em conferência de imprensa.

"Temos deixado claro ao governo de Israel que tem a obrigação, ao abrigo da lei internacional, de autorizar a entrada de alimentos e de água e outra assistência humanitária em todas as partes de Gaza, e que esperamos da sua parte o cumprimento absoluto destas obrigações", acrescentou.

As tensões entre os dois países aliados tem-se agravado nos últimos meses, com os responsáveis norte-americanos muitas vezes às escuras quanto às ações ofensivas de Israel em Gaza e no Líbano.

O Pentágono e a Casa Branca só têm sido informados a maioria das vezes quando já estão a decorrer ataques, como o assassínio do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah e as detonações de pagers e de walkie-talkies de membros da milícia xiita libanesa. 

Esta última ação foi atribuída aos serviços secretos isarelitas, sem que a autoria tenha sido confirmada ou negada.

Também os planos de retaliação contra o Irão não estão a ser partilhados com toda a transparência, referiram à agência Reuters fontes familiares com a questão.
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Departamento de Estado preocupado com situação humanitária

O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse esta quarta-feira estar preocupado com a situação humanitária em Gaza, especialmente na região norte.

O mesmo departamento avisou que os acontecimentos no Líbano não podem tornar-se similares ao que está a acontecer na Faixa de Gaza.
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Yoav Gallant garante ataque "letal, preciso e surpreendente" contra o Irão

O ministro da Defesa de Israel apareceu esta quarta-feira num vídeo para pronunciar-se sobre o ataque israelita sobre o Irão. 

Yoav Gallant afirmou que o próximo ataque vai ser "letal, preciso e surpreendente". 

De acordo com a Reuters, Gallant descreveu o ataque iraniano de "falhanço" e garantiu que "quem atacar-nos vai ser magoado e pagar um preço. O nosso ataque será mortífero, preciso e acima de tudo surpreendente, eles não vão perceber o que aconteceu e como aconteceu, vão ver os resultados", declarou.
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Ataque com faca em Hadera

A BBC relatou um ataque com faca na cidade israelita de Hadera. Seis pessoas ficaram feridas e a polícia descreve o sucedido como um "incidente terrorista".

A polícias explicou que o ataque deu-se em quatro locais diferentes, com o atacante a ser neutralizado por um civil e detido pela polícia.
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Cinco palestinianos mortos na Cisjordânia

A polícia israelita anunciou esta quarta-feira que forças militares de Israel mataram cinco palestinianos na Cisjordânia ocupada. Ainda não houve reação palestiniano ao anúncio das autoridades israelitas. O ministro palestiniano da Saúde confirmou quatro mortes.

Os ataques ocorreram na cidade de Nablus, a norte da Cisjordânia.
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Hezbollah atira vários mísseis contra o norte de Israel

O Hezbollah confirmou na última hora que atirou vários mísseis para o território a norte de Israel. As IDF, forças militares de Israel, confirmaram ter identificado 90 lançamentos a partir do Líbano com alguns dos mísseis a cair em território israelita.
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Irão diz estar preparado para atacar Israel se país for atacado

Um oficial da Guarda Revolucionária Islâmica disse esta quarta-feira, de acordo com a Al Jazeera, que o Irão está preparado para montar operações muito maiores do que a da semana passada que levou a ataques com mísseis a Israel. 

"Se atirámos 200 [mísseis], estamos agora preparados para atirar centenas ou milhares de mísseis nos territórios ocupados e atacar os centros de segurança, económicos e militares de Israel", afirmou Ebrahim Jabbari.
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Biden e Netanyahy conversam através de telefone

A Reuters avançou que o presidente norte-americano falou com Benjamin Netanyahu através de telefone. A informação foi avançada pelo gabinete do líder israelita.
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Quatro mortos no Líbano após ataque de Israel

Pelo menos quatro pessoas morreram em ataques no Líbano, na aldeia de Wardaniyeh, no sul do país. A informação foi avançada pelo ministro libanês da Saúde.
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França vai realizar conferência sobre o Líbano a 24 de outubro

A França vai realizar uma conferência ministerial internacional sobre a crise no Líbano no dia 24 de outubro, que se concentrará na situação política interna e na ajuda humanitária em meio a uma escalada entre Israel e o Hezbollah, disse o Ministério das Relações Exteriores.

Em comunicado esta quarta-feira, o ministério disse que o foco era também trabalhar para reforçar o apoio às forças armadas libanesas enquanto os países tentam convencer ambos os lados a aceitar um cessar-fogo.
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Dezenas de soldados israelitas prometem demitir-se por causa dos prisioneiros de Gaza

Mais de 100 soldados israelitas assinaram uma carta em que se recusam a prestar serviço militar a menos que o governo se comprometa com um cessar-fogo em Gaza e assegure a libertação dos prisioneiros aí detidos.

De acordo com o jornal israelita Haaretz, os 130 signatários da carta - dirigida aos ministros do Governo israelita e ao chefe do Estado-Maior do Exército - incluem reservistas e recrutas de várias unidades.

“É agora claro que a continuação da guerra em Gaza não só atrasa o regresso dos reféns do cativeiro, como também põe em perigo as suas vidas. Muitos reféns foram mortos por ataques [do exército], muitos mais do que aqueles que foram resgatados em operações militares para os salvar”, diz a missiva.

A carta adverte que “não poderão continuar a prestar serviço” a menos que o governo faça um acordo sobre os reféns e acrescenta: “Para alguns de nós, a linha vermelha já foi ultrapassada. Para outros ... aproxima-se o dia em que, com o coração destroçado, deixaremos de nos apresentar ao serviço”.
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Banco de Israel mantém a taxa de juro e reduz as perspetivas de crescimento para 2024-25

O Banco de Israel reduz as suas perspetivas de crescimento para este ano e para o próximo, uma vez que a guerra prolongada com o Hamas e a recente intensificação dos combates com o Hezbollah continuam a afetar fortemente as finanças do país.

O banco central prevê agora que a economia cresça 0,5% em 2024 e 3,8% em 2025, partindo do princípio de que a guerra continuará com grande intensidade no início do próximo ano. Esta previsão foi revista em relação a uma anterior projeção de crescimento em julho de 1,5% em 2024 e 4,2% em 2025.

O banco central diz que a previsão de crescimento reduzido para 2025 “reflete combates mais intensos no início de 2025 (em relação à avaliação na previsão de julho) e um atraso na recuperação gradual da atividade econômica para o segundo semestre de 2025”.

O Tesouro, que reduziu a sua projeção de crescimento no mês passado, prevê uma expansão da economia de 1,1% em 2024 e de 4,4% em 2025.

A par da revisão das previsões de crescimento, o banco central decide manter a taxa de juro de referência em 4,5% pela sexta reunião consecutiva, invocando um aumento generalizado do ritmo da inflação. A decisão está em conformidade com as previsões da maioria dos economistas.

Em janeiro, o banco central baixou os custos de financiamento pela primeira vez em quase quatro anos em 25 pontos de base, passando de 4,75%, para apoiar as famílias e as empresas nos primeiros meses da guerra do Hamas e à medida que a conjuntura inflacionista se tornava mais favorável.
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Primeiro-ministro espanhol classifica de "invasão" os ataques israelitas no Líbano

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, classificou as ofensivas militares de Israel no Líbano como uma “invasão”, afirmando que a comunidade internacional tem de atuar.

“É evidente que houve uma invasão por parte de um país terceiro a um Estado soberano como o Líbano e, por conseguinte, a comunidade internacional não pode ficar indiferente”, afirmou o primeiro-ministro socialista no Parlamento.

“Denunciámos (esta situação) na Ucrânia, denunciámos também em Gaza e agora denunciamos também a invasão do Líbano”, acrescentou.

Sanchez é um dos líderes da União Europeia que mais criticou a reação de Israel aos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023,

Sanchez irritou Israel ao afirmar ter “sérias dúvidas de que Israel esteja a cumprir o direito humanitário internacional” em Gaza e, sob o seu comando, Madrid reconheceu em maio um Estado palestiniano.
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Rússia acusa
por RTP

Governo de Netanyahu quer "expandir a geografia da escalada armada na região"

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, criticou Israel, afirmando que o governo de Benjamin Netanyahu pretende “expandir a geografia da escalada armada na região”.

“Mais uma vez, Israel violou de forma grosseira a soberania da Síria ao lançar um ataque com mísseis contra um edifício de apartamentos de vários andares numa zona densamente povoada de Damasco. É escandaloso que tais ações se tenham tornado literalmente uma prática de rotina aplicada à Síria, ao Líbano e à Faixa de Gaza”.

Segundo a Reuters, Zakharova afirmou ainda que, de acordo com as avaliações russas, “o Hezbollah, incluindo a ala militar, não perdeu a sua cadeia de comando e está a demonstrar organização”.
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Norte de Israel
por RTP

Duas pessoas mortas por rockets em Kiryat Shmona

Duas pessoas morreram na quarta-feira na sequência de foguetes disparados do Líbano sobre Kiryat Shmona, no norte de Israel, informaram os serviços de emergência israelitas.

Foram as primeiras pessoas a morrer em Israel por rockets provenientes do Líbano desde que Israel intensificou a sua ofensiva militar contra o movimento islamita Hezbollah, na segunda quinzena de setembro.

“Encontrámos um homem e uma mulher com cerca de 40 anos, inconscientes e feridos por estilhaços. Efetuámos exames médicos, mas os ferimentos eram graves e tivemos de declarar o óbito no local”,
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RTP em Israel. Haifa continua a ser alvo dos ataques do Hezbollah

Enquanto Nethanyahu ameaça o território do Líbano, em Israel, Haifa continua a ser alvo dos ataques do Hezbollah, pelo quarto dia consecutivo. Como testemunharam os enviados especiais da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.

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RTP no Líbano. Noite mais calma em Beirute

Os enviados da RTP a Beirute, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, revelam que durante a última noite os bombardeamentos israelitas foram menos intensos do que nas anteriores.

Israel afirma quer nas últimas 24 horas lançou 185 ataques, a maior parte dos quais sobre o sul do Líbano.
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por RTP

Mais uma madrugada de bombardeamentos israelitas no Líbano

Foto: Ammar Awad - Reuters

Foi mais uma madrugada de bombardeamentos no Líbano, sobretudo nos subúrbios do sul de Beirute. Numa altura em que paira a dúvida sobre a morte de Hashem Safieddine, apontado como o possível novo líder do Hezbollah.

Benjamin Netanyahu voltou a garantir que o ataque da passada sexta-feira matou os sucessores de Hassan Nasrallah. As Forças de Defesa de Israel desmentem-no e não dão por confirmadas as mortes.
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por RTP

Pelo menos 25 palestinianos detidos por soldados israelitas na Cisjordânia ocupada

Pelo menos 25 palestinianos foram detidos por soldados israelitas na Cisjordânia ocupada durante o último dia, incluindo um repórter e ex-prisioneiros, disseram a Sociedade Palestiniana de Prisioneiros e a Comissão para os Assuntos dos Detidos e Ex-Detidos.

A agência noticiosa palestiniana Wafa refere que as detenções tiveram lugar em Hebron, Qalqilya, Jenin, Ramallah, Nablus, Tulkarem, Tubas e Belém.

Mais de 11.200 pessoas da Cisjordânia ocupada terão sido detidas por soldados israelitas desde outubro passado.

Grupos de defesa dos direitos humanos e organizações internacionais alegaram a existência de abusos generalizados contra os reclusos detidos por Israel em rusgas na Cisjordânia ocupada. Descreveram alegados tratamentos abusivos e humilhantes, incluindo a detenção de detidos com os olhos vendados e algemados em jaulas apertadas, bem como espancamentos, intimidação e assédio.
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Devido ao aumento de tensão no Médio Oriente
por RTP

Mais companhias a sobrevoar o espaço aéreo do Afeganistão

As companhias aéreas desviaram mais voos sobre o Afeganistão na última semana para evitar o espaço aéreo iraniano, segundo os dados disponíveis, aumentando os tempos de viagem e os custos de combustível na mais recente perturbação das rotas entre a Ásia e a Europa, à medida que as tensões no Médio Oriente aumentam.

Os voos sobre o Afeganistão já estavam a aumentar nos últimos meses, mas as expectativas de uma resposta israelita a um ataque iraniano com mísseis balísticos a Israel na semana passada aumentaram essa tendência, segundo dados do FlightRadar24.
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Hezbollah anuncia combates diretos com Israel no sul do Líbano

O grupo libanês Hezbollah anunciou hoje que estava a combater soldados israelitas no sul do Líbano, onde Israel tem tentado alargar a ofensiva terrestre que lançou no final de setembro.

O grupo xiita pró-iraniano tinha afirmado anteriormente que repelira duas vezes os soldados israelitas que tentavam entrar no sul do Líbano.

Israel lançou incursões em 30 de setembro no sul do Líbano, uma zona de onde se retirou em 2000, após 22 anos de ocupação.

O objetivo é manter o Hezbollah afastado das zonas fronteiriças do sul do Líbano e impedir que dispare foguetes contra o norte de Israel para permitir o regresso à região de cerca de 60.000 habitantes deslocados.

No sul do Líbano, “estão em curso combates” entre elementos do Hezbollah e soldados israelitas, declarou o grupo libanês, citado pela agência francesa AFP.
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UE cria ponte aérea para entregar ajuda humanitária no Líbano

A União Europeia (UE) criou hoje uma ponte aérea humanitária para entregar material de apoio às populações no Líbano afetadas pelos atuais conflitos com Israel.

Segundo um comunicado, a ponte aérea é composta por três voos com partida do Dubai e de Brindisi (Itália), prevendo-se que o primeiro chegue a Beirute na sexta-feira.

Os voos, custeados pela Comissão Europeia, transportarão equipamentos da reserva da UE, incluindo artigos de higiene, cobertores e equipamento de abrigo de emergência, entre outros artigos.

Esta ajuda soma-se à já enviada, ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da UE, pela Bélgica, Eslováquia, Espanha, França e Polónia e à da Grécia, que irá chegar nos próximos dias ao Líbano.

O atual conflito no Médio Oriente eclodiu há mais de um ano, quando o grupo extremista palestiniano Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
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Ataque israelita mata polícia e fere outro nos Montes Golã sírios

Um bombardeamento israelita matou hoje um polícia e feriu outro nos Montes Golã sírios, parte dos quais é ocupada por Israel, anunciou a agência oficial síria.

O ataque teve como alvo “a entrada oriental da cidade de Quneitra”, no sul da Síria, precisou a SANA, citada pela agência francesa AFP.

O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) disse que “um ‘drone’ israelita atingiu um edifício público e a esquadra da polícia” à entrada da cidade.

O ataque ocorreu um dia depois de sete pessoas terem morrido num bombardeamento israelita no bairro de Mazzé, em Damasco, segundo o Ministério da Defesa sírio.
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Defesa Civil de Gaza relata intensos bombardeamentos israelitas no norte

O exército israelita efetuou intensos bombardeamentos no norte da Faixa de Gaza, onde prossegue as operações terrestres, e fechou estradas que impedem a entrega de ajuda humanitária, informou esta quarta-feira a Defesa Civil do território palestiniano.

No fim de semana, o exército anunciou que tinha cercado a zona de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, e lançou novos apelos à evacuação do sector na terça-feira, afirmando que o Hamas procurava reconstituir as suas capacidades nessa zona, um ano após o início da guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano.

“Os bombardeamentos estão a intensificar-se, visando os civis e as suas casas, causando muito medo e terror entre os habitantes”, disse à AFP Ahmad al-Kahlout, diretor da defesa civil no norte de Gaza.

Para além de Jabalia, o exército israelita tem como alvo as cidades vizinhas de Beit Lahia e Beit Hanoun.

“As estradas foram fechadas e um cerco contínuo foi posto em prática pelo quarto dia consecutivo, sem que nenhum suprimento entrasse no norte da província de Gaza”, disse ele.

Um “grande número” de pessoas morreu no norte do território durante as últimas operações israelitas, disse, referindo que a contagem de vítimas foi dificultada pela “dificuldade de acesso a todas as áreas” afetadas.
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por Lusa

Mortes em Gaza superam 42 mil após um ano de guerra

O número de mortos na Faixa de Gaza, onde Israel mantém há um ano uma intensa ofensiva militar, ultrapassou hoje os 42.000, a maioria mulheres e crianças, após uma noite de ataques no norte e centro do enclave palestiniano.

"Nas últimas horas, a ocupação israelita cometeu três massacres contra famílias na Faixa de Gaza, incluindo 45 mártires e 130 feridos", pormenorizou, num comunicado, o Ministério da Saúde local, tutelado pelo grupo extremista palestiniano Hamas, que controla o enclave desde 2007.

O número total de mortos aumentou assim para 42.010, incluindo mais de 16.900 crianças e cerca de 11.500 mulheres, o que equivale a 69% do total de vítimas mortais, segundo dados do Hamas.

Entre as crianças estão mais de 700 que morreram antes de completar um ano de idade, referiu ainda o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas.

A mesma fonte indicou que o número total de feridos na rede de hospitais locais é de 97.720 desde 07 de outubro de 2023.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar contra o enclave palestiniano com mais de dois milhões de habitantes.

Devido à guerra, Gaza está também a enfrentar uma crise humanitária sem precedentes, com milhares de pessoas a necessitarem de ajuda urgente, segundo as organizações internacionais.

O conflito em Gaza tem desestabilizado toda a região do Médio Oriente.

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por RTP

Erdogan chama a Israel "organização terrorista sionista"

O Presidente turco, Tayyip Erdogan, classificou Israel de “organização terrorista sionista” devido aos seus ataques a Gaza e ao Líbano, e reiterou as suas críticas às potências ocidentais - nomeadamente aos Estados Unidos - pelo apoio dado a Israel.

“A história nunca perdoará aqueles que aplaudem o monstro responsável pelo sangue de dezenas de milhares de crianças, mulheres e civis palestinianos”, frisou o líder turco.

Em declarações aos deputados do seu partido AK, no poder, Erdogan afirmou ainda que os disparos transfronteiriços entre Israel e o Irão nos últimos dias aumentaram o risco de um conflito regional.

“Considerando a atmosfera na nossa região, acreditamos que precisamos de falar mais, precisamos de reconciliação”.
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Avança Comité Internacional de Resgate
por RTP

Milhares de crianças em Gaza desacompanhadas ou separadas dos pais

O Comité Internacional de Resgate (IRC) partilhou um novo relatório que descreve o impacto devastador que a guerra de Israel em Gaza teve nas crianças do território.

Estima-se que cerca de 17 mil crianças estejam desacompanhadas ou separadas dos pais e de quem cuida delas. O IRC considera que este número pode ser três vezes superior (51 mil).

Algumas crianças foram encontradas a viver sozinhas em hospitais.

As crianças não acompanhadas e separadas enfrentam riscos elevados de trabalho infantil, exploração, negligência, fome e consequências a longo prazo para a saúde mental.

Todas as crianças, pais e prestadores de cuidados em Gaza estão a sofrer traumas.

As equipas do IRC em Gaza estão a observar um aumento das taxas de desnutrição grave e aguda em crianças com menos de cinco anos.

As crianças de Gaza já perderam um ano de escolaridade devido ao colapso dos edifícios escolares destruídos pelos bombardeamentos israelitas.

As frequentes ordens de evacuação, detenções e ataques israelitas contribuíram para que, nos últimos meses, mais famílias fossem separadas em Gaza.
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por RTP

Air France investiga sobrevoo do Iraque durante ataque iraniano

A Air France abriu um inquérito interno depois de um dos seus aviões ter sobrevoado o Iraque durante um ataque iraniano com mísseis contra Israel, anunciou hoje a companhia aérea francesa.

O Irão declarou ter lançado 200 mísseis contra Israel em 01 de outubro, após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita nos subúrbios do sul de Beirute, em que também morreu um general iraniano.

A Air France explicou que, nesse dia, o voo AF662, de Paris para o Dubai, "sobrevoava o sul do Iraque quando o ataque iraniano começou, por volta das 16:45 GMT".

"O voo deixou o espaço aéreo iraquiano pouco antes das 17 horas. O espaço aéreo iraquiano só foi oficialmente encerrado pelas autoridades locais às 17:56 GMT", disse a transportadora aérea num comunicado citado pela agência francesa AFP.

A empresa referiu que tinha decidido suspender o sobrevoo do espaço aéreo do Iraque a partir das 17:00, "sem esperar pelas instruções das autoridades iraquianas".

Nesse dia, "as informações permitiram identificar um ataque iminente do Irão a Israel com mísseis balísticos", justificou.

Segundo a empresa, os aviões da Air France "já evitavam o espaço aéreo israelita, libanês e iraniano", devido ao conflito em curso na região.

Já o sobrevoo do espaço aéreo iraquiano "estava limitado a um corredor específico utilizado por todas as companhias aéreas", referiu.

"Foi aberto um inquérito interno sobre o sucedido", declarou à AFP um porta-voz da companhia aérea.

Os mísseis balísticos deslocam-se a uma altitude superior à dos aviões.

De acordo com o canal de notícias 24 horas LCI, os pilotos do voo AF662 "viram os mísseis a partir do 'cockpit'", uma declaração que a Air France se recusou a comentar.

Questionado pela LCI, Laurent Veque, da direção do Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha Aérea, afirmou que "os factos são estabelecidos e conhecidos: o avião encontrou-se neste corredor iraquiano no meio das hostilidades desencadeadas pelo Irão contra Israel".

"A comissão de saúde, segurança e condições de trabalho será certamente chamada hoje, pois queremos saber o que aconteceu", acrescentou.

Não foi referido o número de pessoas a bordo do voo AF662.

O Iraque situa-se a oeste do Irão, com o qual partilha uma fronteira com 1.600 quilómetros de extensão.

c/ Lusa
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Junto à fronteira
por RTP

Membro das forças de segurança sírio morto em ataque israelita

A agência de notícias estatal síria SANA, citando uma fonte policial, diz que um membro das forças de segurança do país foi morto e outro ferido num ataque israelita perto da cidade de Quneitra, no sul do país, perto da fronteira com Israel.
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Acusa Crescente Vermelho
por RTP

Soldados israelitas "disparam sobre tudo o que se move" na zona ocidental de Jabalia

O Crescente Vermelho Palestiniano afirma que os seus médicos estão a receber dezenas de pedidos urgentes de evacuação de feridos, mas não podem responder devido à invasão terrestre israelita de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

“Os soldados estão a disparar contra qualquer pessoa que se mova na área de Be'er al-Na'ja, a oeste de Jabalia, no norte de Gaza”, afirmou a organização de salvamento num post no X, incluindo um vídeo de um dos membros da sua equipa a responder a uma chamada.

Uma operação israelita em grande escala no norte de Gaza matou e feriu dezenas de pessoas e ameaça encerrar três hospitais. Um ataque aéreo na madrugada de quarta-feira matou pelo menos nove pessoas, incluindo duas mulheres e duas crianças em Jabalia.
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Avança general das IDF aos militares
por RTP

Operação terrestre tornará seguro o regresso dos residentes do norte de Israel

O chefe do Comando Norte das Forças Israelitas (IDF), Major-General Ori Gordin, afirmou às tropas no sul do Líbano que a operação terrestre contra o Hezbollah permitirá o regresso dos residentes deslocados de Israel às suas casas no Norte.

“O caminho de regresso a casa para os residentes do norte passa... pela eliminação desta ameaça direta e concreta às comunidades do norte. Como já disse, estamos determinados a trazê-los de volta e vocês estão a fazê-lo com os rastos dos vossos tanques e com as vossas pernas”, disse Gordin aos soldados da 188ª Brigada Blindada esta semana.
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Ameaças israelitas aumentam na região
por RTP

Legisladores iranianos pedem urgência no desenvolvimento de armas nucleares

Dezenas de legisladores iranianos escreveram ao Conselho Supremo de Segurança Nacional do país, apelando a uma ação urgente para o desenvolvimento de armas nucleares, à medida que as ameaças israelitas aumentam na região.

Os 39 membros do parlamento argumentaram que o Irão precisa de “reavaliar a sua doutrina de defesa”, disse Hassan Ali Akhlaghi, um dos signatários, ao site semioficial de notícias ISNA.

“Hoje em dia, nenhuma das organizações internacionais, nem mesmo os países europeus ou os EUA, são capazes de controlar o regime sionista, e o regime está a cometer todos os crimes que pode, por isso escrevemos esta carta”, disse.

Há duas décadas, o líder supremo Aytollah Ali Khamenei emitiu uma decisão religiosa segundo a qual as armas nucleares são proibidas pelos princípios islâmicos. Mas os apelos à mudança dessa política ganharam mais adeptos entre a linha dura de Teerão durante as crescentes hostilidades na região.
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Em Dortmund
por RTP

Polícia alemã encerra acampamento de protesto anti-israelita

A polícia alemã diz ter dissolvido um acampamento de protesto anti-israelita na cidade ocidental de Dortmund, depois de os organizadores lhes terem dito que a ativista sueca Greta Thunberg planeava visitar o local.

A polícia de Dortmund diz que a decisão foi tomada ontem à noite, entre outras razões, porque a presença de Thunberg teria provavelmente atraído mais pessoas ao acampamento de protesto do que o inicialmente permitido.

O desmantelamento do acampamento, que já existia há meses, foi aceite sem resistência, segundo a polícia. Ontem, sete manifestantes estiveram presentes no acampamento, mas Thunberg não apareceu, segundo a agência noticiosa alemã DPA.

Na segunda-feira, Thunberg participou num protesto anti Israel em Berlim.
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por RTP

Hezbollah afirma que atingiu uma posição israelita a sul de Maroun al-Ras

O Hezbollah afirma ter atingido soldados israelitas com foguetes a sul de Maroun al-Ras, no sul do Líbano.

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por RTP

Militares israelitas afirmam que 230 alvos do Hezbollah e do Hamas foram atingidos no último dia

As forças armadas israelitas informaram que os seus soldados se envolveram em combates terrestres a curta distância no Líbano e na Faixa de Gaza no último dia, enquanto os caças e os drones lançaram muitas bombas em ambos os territórios.

A sua força aérea atacou cerca de 185 alvos do Hebzollah e 45 do Hamas no último dia, incluindo edifícios, lançadores e caças. Também divulgou imagens aéreas de um ataque aéreo no Líbano.
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Sul do Líbano
por RTP

Israel lança ataque na cidade de Sidon

As forças israelitas lançaram um “raid” na cidade de Sidon (ou Saida), no sul do Líbano, matando uma pessoa e ferindo várias outras, informou hoje a Agência Nacional de Notícias do Líbano.
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por RTP

Hezbollah dispara rockets contra Israel

O Hezbollah libanês disparou foguetes contra Israel esta quarta-feira e afirmou ter impedido as incursões israelitas no sul do Líbano, um dia depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter avisado que o Líbano seria destruído “como Gaza”.
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por RTP

Hamas e Fatah dialogam sobre unidade palestiniana no Cairo

Líderes do grupo islâmico Hamas e do movimento Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, realizarão novas negociações de unidade no Cairo esta quarta-feira, disse um funcionário do Hamas à Reuters.

De acordo com Taher Al-Nono, o assessor de imprensa do chefe político do Hamas, a delegação do Hamas chegou ao Cairo na terça-feira. Foi liderada por Khalil Al-Hayya, o negociador-chefe do grupo e segundo comandante do Hamas, atualmente baseado no Catar.

“A reunião irá discutir a agressão israelita na Faixa de Gaza e os desafios que a causa palestiniana enfrenta”, disse Nonosaid.

A Fatah não se pronunciou de imediato.

A reunião será a primeira em meses desde que os dois grupos mantiveram conversações na capital chinesa em julho, chegando a acordo sobre os passos a dar para formar um governo de unidade. Até à data, não se registaram progressos em rondas semelhantes.
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por RTP

Ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão chega ao Catar na quarta-feira

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, chegará ao Catar esta quarta-feira, no âmbito de uma visita aos Estados do Golfo.
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Ação deve ser coordenada com os EUA
por RTP

Membro do Likud pede a Netanyahu que ordene um ataque às instalações nucleares iranianas

O deputado do Likud Moshe Saada apelou ao chefe do seu partido, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, para que ordene um ataque às instalações nucleares iranianas como retaliação pelo ataque de mísseis de Teerão contra Israel na semana passada.

“Penso que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem de fazer o que é bom para o Estado de Israel”, disse Saada à Radio 103FM.

“Ele tem agora uma oportunidade histórica única de ser recordado nos livros de história como um defensor de Israel e do Ocidente, e tudo o que precisa de fazer é atacar as instalações nucleares. É isso que tem de ser feito”.

“Pensem no que teria acontecido no último ataque se o Irão não tivesse mísseis balísticos mas sim uma bomba atómica. O que é que os israelitas fariam? O stock de garrafas de água, os abrigos anti bombas, não teriam ajudado”, diz.

“Penso que é possível”, afirma, embora reconheça a complexidade de tal ação e acrescente que esta deve ser coordenada com os Estados Unidos.
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"Nenhum túnel é demasiado profundo"
por RTP

Panfletos em Gaza avisam Sinwar de que o seu destino será o mesmo do líder do Hezbollah

Segundo o Times of Israel, os meios de comunicação social hebraicos referem que surgiram panfletos na Faixa de Gaza, avisando o líder do Hamas, Yahya Sinwar, de que o seu destino será o mesmo que o do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e o dos altos responsáveis do Hamas que foram mortos.

“Nenhum túnel é demasiado profundo, Sinwar, pergunta a Sayyed Hassan...”, diz o panfleto, referindo-se a Nasrallah.

Inclui uma imagem de Sinwar perto do fundo da metade superior de uma ampulheta, indicando que a sua morte está próxima, enquanto os rostos dos líderes assassinados do Hamas Ismail Haniyeh, Muhammad Deif e Saleh al-Arouri estão na parte inferior.
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Mais de 1,2 milhões de pessoas deslocadas no país
por RTP

Dezenas de milhares de pessoas que fogem dos ataques israelitas chegam ao norte do Líbano

O Comité de Gestão de Catástrofes do Norte do Líbano afirma que pelo menos 58.898 pessoas deslocadas, fugindo dos ataques israelitas no sul e no leste do país, procuraram refúgio nos distritos do norte.

As áreas identificadas são Bcharre, El Batroun, El Koura, El Minieh-Dennie, Tripoli e Zgharta.

Apenas 14.267 pessoas estão a ser alojadas em abrigos oficiais, segundo o relatório.

O maior número de pessoas deslocadas foi registado nos distritos de Tripoli e El Minieh-Dennie, com os números a atingirem 15. 973 e 13. 554, respetivamente.

Segundo as autoridades libanesas, mais de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas no Líbano, o que levou a que os abrigos atingissem a sua capacidade máxima e a que as pessoas tivessem cada vez mais de dormir ao relento, na rua ou em parques públicos.
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Durante a noite e madrugada
por RTP

Pelo menos 20 mortos em ataques israelitas na Faixa de Gaza

Pelo menos 20 pessoas foram mortas durante a noite e a madrugada em ataques aéreos, numa altura em que o exército israelita continua a atacar edifícios residenciais, instalações públicas e infraestruturas em toda a Faixa de Gaza.
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“Inaceitável”
por RTP

Estados do Golfo não devem permitir utilização do espaço aéreo contra o Irão

Teerão disse aos Estados árabes do Golfo que seria “inaceitável” se permitissem o uso do seu espaço aéreo ou bases militares contra o Irão e avisou que qualquer movimento desse tipo provocaria uma resposta, afirmou à Reuters um alto funcionário iraniano.

Os comentários surgem no meio da crescente preocupação com a possível retaliação de Israel pelo ataque de mísseis iranianos na semana passada, quando o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, se dirigiu à Arábia Saudita e a outros Estados do Golfo para conversações esta quarta-feira.

As conversações seguiram-se a discussões entre o Irão e as capitais árabes do Golfo na semana passada, à margem de uma conferência asiática no Catar, quando os Estados do Golfo procuraram assegurar ao Irão a sua neutralidade em qualquer conflito entre Teerão e Israel.

“O Irão deixou claro que qualquer ação de um país do Golfo Pérsico contra Teerão, seja através da utilização do espaço aéreo ou de bases militares, será considerada por Teerão como uma ação tomada por todo o grupo, e Teerão responderá em conformidade”, acrescentou o alto funcionário iraniano.

“A mensagem enfatizou a necessidade de unidade regional contra Israel e a importância de garantir a estabilidade”, frisou.

“Também deixou claro que qualquer assistência a Israel, como permitir o uso do espaço aéreo de um país regional para ações contra o Irã, é inaceitável.”

Segundo o funcionário, Teerão não discutiu a questão do aumento da produção dos produtores de petróleo do Golfo Árabe se a produção iraniana fosse interrompida durante qualquer escalada.
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Avança agência da ONU
por RTP

400 mil palestinianos encurralados no norte de Gaza

Pelo menos 400 mil pessoas estão encurraladas no norte de Gaza, depois de o exército israelita ter emitido novamente ordens de evacuação para os residentes, segundo a agência da ONU para os refugiados palestinianos.

“As autoridades israelitas estão a obrigar as pessoas a fugir uma e outra vez, especialmente do campo de Jabalia. Muitos estão a recusar porque sabem muito bem que nenhum lugar em Gaza é seguro”, afirmou o chefe da UNRWA, Filippo Lazzarini.

Os abrigos e serviços da agência das Nações Unidas estão a ser obrigados a encerrar, alguns pela primeira vez desde o início do conflito, afirmou.
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Afirma Ministério sírio da Defesa
por RTP

Sete civis mortos em ataque israelita em Damasco

O Ministério da Defesa da Síria afirmou que sete pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas num ataque aéreo israelita contra um edifício residencial na capital, Damasco, na terça-feira.

Pelo menos 11 outras pessoas ficaram feridas no ataque, disse o ministério, acrescentando que se tratava apenas de números preliminares, uma vez que as equipas de salvamento ainda estão à procura de sobreviventes sob os escombros.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, afirmou que nove pessoas foram mortas no ataque aéreo, incluindo cinco civis.
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por RTP

Hezbollah tem como alvo soldados israelitas na fronteira libanesa

Os militantes do Hezbollah atingiram soldados israelitas perto da aldeia fronteiriça libanesa de Labbouneh com projéteis de artilharia e foguetes esta quarta-feira, afirmou o grupo num comunicado, um dia depois de Israel ter afirmado ter morto dois sucessores do líder assassinado do Hezbollah.

O grupo, que tem vindo a lançar foguetes contra Israel há um ano em paralelo com a guerra de Gaza e está agora a combatê-lo em confrontos terrestres, disse que tinha empurrado as tropas para trás.

O exército israelita disse que três dos seus soldados ficaram gravemente feridos na terça e quarta-feira durante os combates no sul do Líbano. As sirenes soaram no norte de Israel na manhã de quarta-feira, enquanto Israel renovou os bombardeamentos nos subúrbios do sul de Beirute durante a noite.

O conflito no Líbano registou uma escalada dramática nas últimas semanas, com Israel a levar a cabo uma série de assassinatos de líderes de topo do Hezbollah e a lançar operações terrestres no sul do Líbano, que se expandiram ainda mais esta semana.

Os bombardeamentos causaram a morte de mais de 2.100 pessoas no Líbano, a maioria das quais nas últimas duas semanas, e deslocaram cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o país.
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Israel afirma que intercetou dois projéteis disparados do Líbano

O exército israelita anunciou na manhã desta quarta-feira que tinha intercetado “dois projéteis” provenientes do Líbano, pouco depois de terem soado as sirenes de alerta em várias cidades da planície costeira a sul de Haifa.

As sirenes também soaram no norte do país. Na terça-feira, o exército afirmou que “cerca de 180 projéteis” tinham sido disparados do Líbano pelo Hezbollah, principalmente contra Haifa e o norte do país.
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Ponto de situação
por RTP

Biden prepara-se para abordar "retaliação" contra Irão junto de Netanyahu

  • O presidente dos Estados Unidos deverá contactar esta quarta-feira o primeiro-ministro israelita para discutir os planos de retaliação do Estado hebraico, na sequência do recente disparo de mísseis por parte do Irão. A notícia é avançada pelo site norte-americano Axios, que cita três fontes anónimas em Washington. "Queremos aproveitar o telefonema para moldar as limitações da retaliação israelita", afirmou uma destas fontes, acrescentando que o objetivo da Administração Biden é acautelar que os alvos escolhidos por Telavive sejam significativos, mas não desproporcionais;


  • Benjamin Netanyahu deixou um aviso à população libanesa, acenando com um cenário de "destruição e sofrimento" como aquele que os palestinianos vivem na Faixa de Gaza. Isto se não quiserem "libertar" o país do Hezbollah, nas palavras do primeiro-ministro israelita. "Vocês têm uma oportunidade de salvar o Líbano antes que este caia no abismo de uma longa guerra", advertiu;


  • O primeiro-ministro israelita garante que as forças israelitas abateram já os potenciais sucessores de Hassan Nasrallah na liderança do Hezbollah xiita libanês. Porém, o vice-secretário-geral do movimento pró-iraniano, Naim Qassem, afiança que a sucessão continua por decidir;


  • As Forças de Defesa de Israel preparam-se, de resto, para expandir as operações terrestres no Líbano com o destacamento de uma quarta divisão do exército. O número de operacionais israelitas envolvidos nestas incursões terrestres é agora de 15 mil;


  • O Hezbollah disparou, na terça-feira, mais de 170 projéteis contra território israelita, prometendo intensificar os ataques;


  • O ministro israelita da Defesa, Yova Gallant, cancelou planos para uma deslocação a Washington, esta semana, segundo o Pentágono. O governante deveria avistar-se esta quarta-feira com o homólogo norte-americano, Lloyd Austin;


  • Na Faixa de Gaza, prosseguem os bombardeamentos aéreos israelitas. A última vaga matou pelo menos 17 pessoas num campo de refugiados no centro do território governado pelo Hamas. No bairro de Jabaliya, na cidade de Gaza, morreram outras 15 pessoas, incluindo duas mulheres e quatro crianças, em combates entre militantes palestinianos e soldados israelitas;


  • O exército israelita ordenou a evacuação dos três principais hospitais do norte da Faixa de Gaza - Al-Awada, Indonésio e Kamal Adwan;


  • António Guterres afirma que o conflito no Médio Oriente está a piorar a cada hora que passa. O secretário-geral das Nações Unidas volta a apelar a um cessar-fogo e revelou que escreveu ao primeiro-minitro de israel a alertar para as resoluções da organização;


  • No Líbano, a taxa de mortalidade infantil duplicou face a 2006, ano do último grande conflito a abater-se sobre o país. Desde que Israel intensificou os ataques contra o Hezbollah, morreram mais de uma centena de crianças e, segundo a UNICEF, há cerca de 300 mil pessoas deslocadas.
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por RTP

Netanyahu pede a libaneses que se "libertem" do Hezbollah e ameaça com "sofrimento"

Foto: Ronen Zvulun - Reuters

Benjamin Netanyahu apelou ao povo libanês que se "liberte" do Hezbollah que utiliza o país como plataforma de ataques a Israel.

O primeiro-ministro israelita avisou que caso contrário o Líbano enfrentará um cenário de destruição idêntico ao de Gaza. Um aviso feito depois de o Hezbollah ter efetuado o maior ataque aéreo a cidades israelitas.
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Deputado libanês defende que exército do Líbano deve entrar na guerra com Israel

Um deputado libanês independente, entrevistado pela RTP, considera que o exército do Líbano deve entrar na guerra para combater Israel.

Eliás Jaradi acusa a comunidade internacional de hipocrisia.
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por RTP

RTP em Beirute. Netanyahu com vontade de fazer segunda Gaza no Líbano

O primeiro-ministro israelita já manifestou a possibilidade de arrasar localidades libanesas com um nível de destruição semelhante às acções levadas a cabo na Faixa de Gaza.

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por RTP

RTP em Telavive. Executivo de Netanyahu está a ficar isolado

Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, dão-nos a partir de Telavive uma leitura do posicionamento de Israel no seio da comunidade internacional, que estará a arrefecer o apoio ao primeiro-ministro israelita e ao seu governo.

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por Antena 1

Guterres afirma que "Gaza está numa espiral de morte"

Foto: Jason Szenes - EPA

O secretário-geral das Nações Unidas disse esta terça-feira que há algo de muito errado com a forma como Israel conduz a guerra.

António Guterres afirmou que não é possível pedir às pessoas que fujam para lugares seguros quando não há lugares seguros para se refugiarem.

O secretário-geral da ONU está muito preocupado com a aprovação de um projecto de lei que irá dificultar ajuda aos refugiados, numa altura em que a situação em Gaza se deteriora.
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